“Porque onde estiverem dois ou três reunidos
em Meu nome, aí estou Eu no meio deles” (Mateus 18:20)
Ninguém gosta de solidão. Isso é um fato! Fomos criados como seres
relacionais. Sobrevivemos até os dias de hoje justamente porque há em nós o
conceito e desejo de relacionamentos implantados no nosso ser. E então, quando
chegamos dentro da igreja, além de encontrarmos pessoas com quem podemos nos
relacionar, ainda encontramos um amigo maior do que todos os outros: JESUS, que
nos faz uma promessa tão bela e reconfortante quanto a registrada no versículo
acima. Isso tudo é muito bom!
Mas há um detalhe que precisamos levar em consideração. É que gostamos
especialmente da parte final do versículo, em que Jesus diz que estará conosco
quando nos reunirmos. O problema é que deixamos passar uma expressão tão
pequena e singela, mas ao mesmo tempo tão importante: “em Meu nome”. Essa
expressão tão curta carrega tanto significado em si. E precisamos, enquanto
igreja, entender esses significados se quisermos ser efetivamente acompanhados
por Jesus em nossos encontros.
Reunidos “em Meu nome” significa: reunidos como “Meus representantes”,
quase como que procuradores, ou seja, que estão respondendo por aquele a quem
representam; que buscam o interesse e a vontade dele. Por isso, reunidos “em
Meu nome” quer dizer: reunidos para fazerem a MINHA vontade (palavras de
Jesus).
Somos uma igreja cristã, e por isso não podemos conceber a ideia de
caminharmos sem a companhia de Cristo. Mas para termos essa companhia
precisamos diariamente analisar nossa conduta de igreja, nossas decisões,
nossas prioridades, nossa forma de administrarmos nossas finanças e,
principalmente, nossa forma de nos afastarmos do pecado.
Ficam as perguntas: será que temos mesmo nos reunidos em nome de Jesus?
Em que podemos melhorar.
Alguém certa vez disse que a igreja se parece com a arca de Noé: só se
aguenta o cheiro do lado de dentro por causa do dilúvio do lado de fora. Eu
vejo muita lógica nesse pensamento, mas não consigo gostar dele. Sei que
realmente não somos, enquanto igreja, algo que podemos classificar como
perfeito, mas sei que nenhuma outra entidade, nenhum outro órgão, nenhuma outra
sociedade, nenhum outro ajuntamento de pessoas ou qualquer coisa semelhante
conseguirá se aproximar tanto da perfeição como a própria igreja. Digo isso por
3 motivos:
1) Porque “próximos da perfeição” pode ser interpretado como “próximo
daquEle que é perfeito”, e nesse quesito ninguém ganha desse ajuntamento de
pessoas que leva o título de igreja. Ninguém consegue estar tão perto (ou
próximos) de Deus quanto o coletivo de Seus filhos.
2) Além disso, “próximos da perfeição” também tem a ver com a perfeição
individual, ou seja, com o “sermos perfeitos”. Realmente não somos perfeitos,
mas nenhum outro grupo caminha tão destemidamente rumo à perfeição quanto o
povo de Deus. Para a igreja, buscar a perfeição é um ato de obediência, afinal,
o próprio idealizador da igreja nos deu essa ordem: “Sede santos porque Eu sou
Santo” (Lv 20:7 e 1 Pe 1:16).
3) Por último. Ninguém está tão próximo da perfeição quanto a igreja
porque é justamente nela que se encontra o grupo e pessoas que já teve sua
lista de pecados (ou imperfeições) perdoada, redimida, cravada na cruz. Quer
maior perfeição do que isso?!
Nessa hora me lembro das palavras do alemão Martinho Lutero, que dizia:
“sei que não sou quem eu deveria ser, mas sei também que, graças a Deus, já não
sou mais quem eu era.” E você, já experimentou dessa proximidade? Então venha à
nossa igreja.
Achei profético e esclarecedor esse texto do Reverendo Augustus Nicodemus Lopes.
Publico-o na expectativa de que ele clareie a visão de quem sofre de 'miopia espiritual'.
Boa leitura e fiquem com Deus.
Luiz Henrique Cabral
Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.
Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e “testemunhas de Jeová” sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.
- Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele.
- Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
- Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
- Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
- Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
- Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
- Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.
- Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.
- Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
- Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
- Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.
- Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.
A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia…
Estamos
no mês da família Presbiteriana. Temos pregado em nossa igreja (4ª Igreja Presbiteriana de Maringá) sobre esse tema
ao longo de todo o mês. No entanto os fatos atuais são como golpes na
instituição familiar, na moral bíblica e na liberdade religiosa e de expressão. É que há exatamente 1 ano (ou seja, no
mês da família do ano passado) foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal a
união entre pessoas do mesmo sexo, o que a Bíblia considera imoral (veja a matéria aqui).
Esse
ano, novamente no mês da família, mais precisamente quinta passada (dia 24/05/2012), foi aprovado projeto de lei que considera como entidade familiar (aos olhos da constituição brasileira) a união entre "duas pessoas", e não mais entre "homem e mulher"; uma mudança 'pequena' e 'sutil', mas que faz toda a diferença e abre precedentes para muita água passar debaixo da ponte. Até aí o golpe foi "só" na família e na moral (veja a matéria aqui).
No entanto, no dia seguinte, ou seja, anteontem (sexta, dia
25/05), foi aprovada a proposta que criminaliza o “preconceito” contra gays,
transexuais e transgêneros (veja a matéria aqui). A comissão de juristas do Senado (que discute a
elaboração do novo Código Penal) equiparou, com isso, o preconceito de gênero aos
demais crimes de racismo (inafiançáveis, imprescritíveis, e com penas que
variam de 2 a 5 anos de detenção).
Há
vários problemas nisso. O maior não é o fato de haver uma lei que defenda o
direito ao homossexualismo, mas uma lei que dê aos homossexuais o direito de me
prenderem por expressar minha opinião contrária a essa prática. Outro problema
é o fato de a lei decidir que homofobia é crime (e de fato é, mas a homofobia verdadeira,
conforme a etimologia da palavra, que segue devidamente explicada nesta postagem do ano passado),
mas deixar que o homossexual decida o que ele considera homofobia ou prática
homofóbica. Há ainda o problema de o estado apoiar práticas que a Bíblia considera pecaminosas, mas como o estado é laico, então nem vamos gastra tempo com isso.
Não
sou favorável a tipo algum de discriminação, muito menos a qualquer ato de
violência. O problema é que, de acordo com esse novo texto da lei, se algum
homossexual, qualquer um, se sentir ofendido pelo que eu disser, eu serei
preso. Preso mesmo, engaiolado, privado da liberdade (daquela que ainda me resta).
O
texto decide a pena, mas é o homossexual que decide se sentiu-se criminalizado
ou não. O critério, portanto, para a aplicação da pena transita pela estrada da
subjetividade.
Que
grande desserviço à liberdade de expressão foi prestado pela comissão de
juristas do Senado!
Como
disse, não sou favorável a tipo algum de discriminação, muito menos à
discriminação daqueles que são contrários à prática homossexual (nos quais eu
me incluo).
Infelizmente
o Brasil está trocando uma discriminação por outra, disfarçada de
criminalização.
Que
pena!
Obs:
A proposta ainda precisa ser votada pelo Congresso (estou orando para que não
passe).
"Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme
ao SENHOR, essa será louvada." (Provérbios 31:30).
Qual é a melhor tradução da Bíblia? Este era o temadiscutido entre vários pregadores.
Um preferia a quemostrava o belo uso do
idioma. Outro preferia a que se aproximava dos originais gregos ehebraicos. Já outro dizia que a melhor era a que se assemelhava ao vocabulário usado
no dia a dia. Um certo pregador, no entanto, em determinado momento disse que preferia a tradução de suamãe. Todos os demais pregadores ficaram
surpresos e confessaram não saberque ela havia traduzido asSagradas Escrituras.
– "Sim, ela o fez." – respondeu ele.
– "Elatraduziu os textos em ação. Foi a melhor tradução que eujá vi!"
Neste dia das mães, como sempre, muitas mães receberão elogios. Muitas
vão ser chamadas de lindas, de inteligentes, de boas cozinheiras, de
companheiras e de tantos outros adjetivos. Mas quantas hoje serão reconhecidas
como mulheres virtuosas, que conseguiram pregar a Bíblia aos filhos através da
própria vida?
Vivemos em um mundo que valoriza em você, mulher, atributos que não são
tão importantes assim, e que não considera importantes algumas das maiores
qualidades que uma pessoa pode apresentar. Pense comigo: de que vale ser bela
se os filhos se perderem no caminho da vida? De que vale a inteligência se
faltar sabedoria? De que vale o trabalho árduo se o destino final não for o
céu?
Que neste dia das mães seu alvo seja apresentar a Bíblia através da sua
vida. Deixe a Palavra de Deus falar por seu testemunho.Seja uma bênção nas mãos do Senhor. Seja você mesma a melhor tradução da Bíblia que seus filhos podem ler.
1 Ora, antes da
Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo
para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. 2
Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de
Simão, que traísse a Jesus, 3 sabendo este que o Pai tudo confiara às
suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, 4 levantou-se
da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. 5
Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a
enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Introdução:
O que ocorreu nessa cena é que Jesus assumiu
um papel que não era seu. O papel de servo em uma casa cheia de convidados.
O serviço de lavar os pés era algo muito
comum naquela época e naquele lugar, pois não havia pavimentação nas ruas,
todos usavam sandálias e o clima quente e seco deixava todos os caminhos
permanentemente empoeirados. Lavar os pés, portanto, era algo muito necessário.
No entanto, naquela casa, talvez pela
correria do evento em questão (a ceia de páscoa), o fato é que ninguém lavou os
pés aos convidados.
Jesus aproveitou a situação e fez o que
ninguém quis fazer. Assumiu a tarefa que era dos servos e lavou os pés aos discípulos.
Diante da realidade da época, portanto,
percebemos que a atitude de Jesus em lavar os pés dos discípulos aparece
recheada de ensinamentos. Aqui nós iremos mencionar 3 desses ensinamentos que
Jesus transmite por seu modelo de serviço.
1º ensinamento: DESPRENDIMENTO
Quando leio esse texto imagino que Jesus estivesse
no lugar mais importante da mesa. Portanto, para assumir o papel de servo
era-lhe necessário primeiro se desprender da condição em que se encontrava: a
de convidado de honra.
Jesus, então, levantou-se porque viu que
servir aos discípulos era melhor do que permanecer na condição em que estava.
Ele se desprendeu da sua condição ou posição.
Depois, de acordo com o versículo 4, Jesus
retirou sua capa. Ele preferiu servir sem embaraços a manter-se confortável e
aquecido. Ele se desprendeu de seu conforto.
Em seguida colocou uma toalha em volta da
cintura. Ele sabia que serviria melhor se estivesse vestindo como um escravo. Jesus
se desprendeu de sua imagem.
Filipenses 2:6 a 11 diz que Jesus já havia
“se esvaziado de si mesmo” “assumindo forma de servo”. O que Jesus fez naquela
ceia, então, foi simplesmente traduzir em gestos as palavras de Fp. 2:6 a 11.
O desprendimento, portanto, é a primeira
característica do modelo de serviço de Jesus.
2º ensinamento: AMOR
Todos os temas teológicos da bíblia existem
por causa do amor de Deus. A criação reflete o amor de Deus. A graça só é graça
por causa do amor. A redenção, a salvação, a volta de cristo e até a disciplina
não existiriam se Deus não amasse ao mundo. Com o serviço não poderia ser
diferente.
Cristo serviu aos discípulos por causa do
amor que sentia por eles e pela humanidade.
Jesus amou os seus, e, segundo o texto, “os
amou até o fim”. Isso significa que em nenhum momento ele deixou de amá-los,
independente das ações deles.
“Amou até o fim” também significa dizer que
amou de tal forma, e com tal intensidade, que esse amor o conduziu ao seu
próprio fim. O amor de Cristo pelos “seus que estavam no mundo” (v. 1) era
maior do que o amor que Ele tinha por si mesmo. Esse deve ser o nosso padrão de
amor de uns para com os outros.
De acordo com 1º Coríntios 13:1 a 3, de nada
nos adiantam os nossos feitos, por mais belos que eles sejam, se não são
motivados pelo amor. O motor das nossas ações precisa ser o amor a Deus e aos
demais irmãos.
O amor, portanto, é a segunda característica
do modelo de serviço de Jesus.
3º ensinamento: EXEMPLO
Jesus serviu porque sabia que o tempo que lhe
restava com os discípulos era pouco, e que havia algo que precisava ser
reforçado.
Reflita comigo: se você estivesse no lugar de
Jesus, tivesse passado os três últimos anos ensinando aquele grupo sobre vários
temas diferentes, soubesse que vai deixá-los e que só tem tempo para mais uma
única lição ao grupo. Que lição você escolheria?
Jesus escolheu ensiná-los a servir.
Somente olhando desta forma é que percebemos
a importância deste tema.
Cristo resolveu passar os últimos momentos
com os discípulos ensinando-os a servir uns aos outros.
Isso é tão verdade que mais a frente, no
verso 15, Jesus diz “eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes
fiz”.
Eu poderia ter colocado esse como o primeiro
ou o segundo ponto dessa reflexão, mas coloquei como o último porque precisamos
entender que tudo fica sem sentido se não olharmos para o gesto de Jesus como
algo a ser aprendido e imitado.
De nada valeria dizer que Cristo amou se não
terminássemos dizendo que precisamos aprender a amar.
De nada valeria dizer que Cristo se
desprendeu da situação em que estava se não terminássemos dizendo que
precisamos aprender a nos desprender dos confortos que nos cercam e daquilo que
possuímos por direito.
Jesus veio ao mundo para salvar a humanidade.
Ele veio para que o preço do pecado fosse pago. Ele veio para consumar a obra
de Deus.
Mas para que Jesus salvasse o mundo ele
precisaria simplesmente morrer por nós e ressuscitar. Por que, então, ele
passou tanto tempo vivendo entre nós se tudo o que bastava era morrer e
ressurgir?
A resposta é: para nos ensinar a viver.
Que ironia! Deus se fez humano para ensinar
os seres humanos a serem mais humanos.
Cristo serviu pedagogicamente. Serviu para
nos ensinar a servir, mas também porque sabia que assim ele nos ensinaria a
amar e a nos desprender da vida.
Conclusão:
Precisamos ter sempre em mente o modelo de
serviço que Jesus mostrou ao mundo, lembrando da necessidade de amarmos ao
outro ao ponto de sairmos de nossa zona de conforto, abrirmos mão do calor de
nossas capas e caminharmos de bacia nas mãos e toalha na cintura na direção do
nosso próximo.
Precisamos ver vida de Cristo não somente
como um ato redentor de Deus, mas como um ato pedagógico, visando tornar os
seres humanos cada vez mais humanos.
Quero encerrar com uma frase do próprio
Cristo. No verso 17 do mesmo capítulo ele nos diz: “Agora que vocês sabem estas
coisas, felizes serão se as praticarem”.
“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei”
(Isaías 49:15 e 16a)
Um grande amigo, o Pr. Paulo Andreussi, co-pastor na nossa igreja, escreveu um texto para nosso boletim semanal que eu gostaria de compartilhar nesse nosso espaço de conversa. Acompanhe e boa leitura.
A família foi projetada por Deus para ser um lugar de presença, o lar é um projeto de Deus para resolver o problema da solidão (GN. 3:1-9). Em Deuteronômio 6:4-9, Deus ensina que para se ter uma nação forte seria necessária uma família forte e esta seria fruto de um profundo relacionamento (convivência natural) amoroso dos Pais com os seus filhos, o texto diz “Ouve, ó Israel... Que estas palavras que hoje te ordeno estejam no teu coração! Tu as inculcarás aos teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé...” Contudo a folha de São Paulo de 16 de julho/95 trouxe uma constatação assustadora: “a família moderna gasta em média 40 segundos por dia com os filhos”. Podemos fazer uma análise comparativa da ordem bíblica com a reportagem da folha, e chegaremos à conclusão que de fato há algo de muito errado com a família moderna. Somos hedonistas (buscamos o nosso próprio prazer) e individualistas, celebramos o prazer e o individualismo como se fossem naturais. A maioria dos pais hoje são ausentes. De fato, precisamos em primeiro lugar nos voltar para Deus, reconhecer nossa omissão familiar e nos arrependermos do pecado do abandono que temos cometido contra nossos filhos.
Os pastores do Programa O Caminho da Vida receberam uma série de cartas de pessoas contando os seus dramas e pedindo ajuda. Uma dessas cartas é de uma pessoa que nos relata o seguinte:
“Tenho um casal de filhos que foi criado no evangelho, mas por causa da influência do pai, acabaram se desviando. A liberdade em nossa casa é tão grande, que meus filhos podem dormir com seus respectivos namorados debaixo do nosso teto. Há pouco tempo meu marido se converteu e todos nós retornamos à igreja, porém, o pecado da fornicação permanece em nosso lar. O que fazer? Qual a maneira de diminuir a enorme liberdade que nós mesmos demos aos nossos filhos? Como fazer para que meus filhos compreendam que agora as coisas são diferentes? É certo permitir que nossos filhos durmam com namorados dentro de nossa casa, mesmo que eles não sejam evangélicos? Qual a sua opinião?”
Nessa carta há não apenas uma, mas três dúvidas diferentes, e eu quero citar um texto bíblico para esclarecer cada uma delas.
1ª dúvida – É certo dormir com o(a) namorado(a)?
Só depois de termos uma idéia bem formada quanto a isso é que podemos responder as próximas questões. Para respondermos a essa dúvida vamos olhar o texto de I Coríntios 6.18-20.
18 Fuja da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. 19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.
Esse texto é bem direto, e não deixa muita margem para discussões. O recado que ele passa é simples e claro: “fuja da impureza!”. O Apóstolo Paulo ensina aqui que o pecado contra o corpo ofende ao Espírito Santo que habita em nós. Ele também deixa claro que isso não se trata de uma recomendação ou conselho. Isso é uma ordem: “FUJA DA IMPUREZA!”. Além de começar com uma ordem, o texto lido termina com outra ordem: “Glorifique a Deus no vosso corpo!”. Diante disso eu te pergunto: dormir com o(a) namorado(a) é uma forma de fugir da impureza ou de se entregar a ela? Outra pergunta: Será que Deus é louvado pelo fato de alguém fazer sexo durante o período de namoro? Depois de ler esse texto bíblico só temos uma resposta à primeira dúvida de nossa carta: Sexo durante a fase de namoro é pecado! E preste atenção, é pecado para quem é crente e é pecado também para quem não é crente. Não tem diferença. Está claro isso? Então vamos prosseguir.
2ª dúvida – É certo permitir que os filhos (sendo evangélicos ou não) durmam com o(a) namorado(a)?
Depois do exposto está claro que quem deixa os filhos dormirem com os devidos namorados está autorizando os filhos a pecar. É como se o pai ou mãe que agisse assim estivesse empurrando os filhos para a própria boca do inferno. Agora olhe esse texto bíblico:
Hebreus 13.17 – “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar conta”
Esse texto diz que os líderes vão responder a Deus, vão prestar contas a Ele sobre os tropeços dos liderados. Imagine só: no Último Dia haverá pais que ouvirão de Deus a seguinte pergunta: “por que você deixou seu filho dormir com a namorada?”. Se fosse com você, qual argumento você usaria diante de Deus? Ok! Já sabemos que sexo na fase de namoro é pecado e que quem permite isso em casa encaminha os filhos para o inferno e terá que prestar contas disso diante de Deus. Então vamos para a terceira e última, e também mais difícil dúvida da carta que lemos no começo:
3ª dúvida – Como fazer para diminuir a liberdade sexual que há dentro de casa, principalmente quando essa liberdade foi dada pelos próprios pais?
A resposta dessa pergunta não é tão simples quanto as respostas anteriores. Existem muitos textos bíblicos que dão base para nossa resposta, mas como disse que só vou apresentar um, escolhi o texto de Tiago 1:5, que diz:
“Se algum de vocês precisa de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida”.
Eu escolhi esse texto porque cada caso é um caso. Pode ser que um argumento que funcione bem em um lar não funcione no outro. Pode ser que a atitude dos pais resolvendo o problema com um dos filhos não consiga resolver o mesmo problema com o outro. Apesar disso, dessas diferenças, em todos os casos vai ser necessário o uso da sabedoria. De muita sabedoria. Alguns passos precisarão ser dados:
1º mostrar (e deixar bem claro) que o sexo no período de namoro é pecado.
2º mostrar (e deixar bem claro) que o pecado nos afasta de Deus.
3º mostrar que, independente da liberdade sexual que havia no passado, agora (com a conversão dos pais) a realidade é outra. De um certo ponto em diante as coisas tem que ser diferentes.
4º e importante passo: pedir perdão explicitamente aos filhos por não ter cuidado deles como deveria e por ter permitido que o pecado entrasse na vida familiar.
5º mostrar que, apesar dos erros que pais e mães volta e meia cometem, eles permanecem sendo pais e mães, e portanto, ainda têm autoridade e a palavra deles ainda precisa ser respeitada.
Todo filho precisa saber disso.
Espero ter esclarecido algumas de suas dúvidas acerca desse assunto. Quer mais informações sobre esse e outros temas? Então assista o Programa O Caminho da Vida, todas as quartas na RTV (canal 10) das 20 às 21 hrs, ou acesse o site: http://programaocaminhodavida.blogspot.com/
“Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos.” (Jó 22:28)
Desde que o Brasil é Brasil que todos dizem que por aqui o ano só começa de fato após o carnaval. Por isso gostaria de sugerir que você separasse um tempo em sua agenda e fizesse uma lista dos planos que gostaria que se cumprissem até dezembro. Coloque um papel na porta da geladeira e anote nele todos os projetos e planos que vierem a sua mente ao longo da semana. Depois ore pedindo que Deus te dê sabedoria para avaliar se o que você anotou é viável de se realizar em 10 meses. Eu ficaria muito feliz se dentro dessa lista estiverem metas profundas e desafiadoras para sua vida Espiritual. Se eu, um simples ser humano, ficaria feliz com isso, imagine Deus, então? É isso mesmo. Você tem em suas mãos (e em sua lista de planos para 2012) o poder de alegrar ou entristecer o coração de Deus. Quanto você quer crescer espiritualmente em 2012? Quanto você quer ser usado(a) nas mãos de Deus? Quantos milagres você quer que sejam realizados por Deus através das tuas (é, das tuas mesmo) mãos? Quanto poder Deus irá derramar sobre teu lar em 2012? Isso tudo depende de tua lista. Depende de quanta leitura bíblica estiver incluída nela. Depende de quanto tempo de oração você espera ter no ano. Depende de quanto ($$$) você pretende investir na obra missionária. Depende de para quantas pessoas você planeja falar de Jesus em 2012. Quanto mais você estiver disposto(a) a convidar Deus para fazer parte de seus planos e sonhos, mais bem sucedidos eles serão. Reflita e mude sua atitude.
A menina debruçada na janela trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte de seu cão de estimação. Com pesar observava atenta ao jardineiro a enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também. O avô que observava a neta aproximou-se, envolveu-a em um abraço e falou-lhe com serenidade: - Triste a cena, não é verdade? A netinha ficou ainda mais triste e as lágrimas rolaram em abundância. No entanto, o avô que desejava confortá-la chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-lhe pela mão e a conduziu para uma janela opostamente localizada na ampla sala. Abriu as cortinas e permitiu-a que visse o jardim florido a sua frente e lhe perguntou carinhosamente: - Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali na frente? Lembra que você me ajudou a plantá-lo? Foi em um dia de sol como hoje que nós dois o plantamos. Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e hoje veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas. A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variadas cores que enfeitavam o jardim. O avô, satisfeito por tê-la ajudado a superar o momento de dor falou-lhe com afeto: - Veja, minha filha. A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro, voltamo-nos para outra e certamente nos deparamos com uma paisagem diferente.
Não vale a pena sofrer diante de quadros que não podemos alterar. Devemos tirar lições de todas as experiências da vida sem nos deixar tragar pelo desespero que demonstra nossa falta de confiança em Deus. Ele sempre nos apresenta objetivos nobres e alegres junto com cada dificuldade. Se hoje você está vendo um quadro desolador, lembre-se de que existem outras janelas.
"Eles não são do mundo, como também eu não sou." João 17.16
Antes de começarmos nossa ‘conversa’, faça-me um favor. Pegue a sua Bíblia e procure nos Evangelhos alguma passagem em que Jesus tenha se enganado. Vamos lá, eu espero...
...E então? Achou? Pois é! Eu também não. No versículo que abre essa pastoral, Jesus está conversando com Deus, em oração, e afirma que nós, os filhos de Deus, não somos deste mundo. Sendo assim é esperado que haja muita diferença entre aquilo que fazemos daquilo que o restante das pessoas (os filhos do mundo) faz. Mas será que isso é exatamente o que tem ocorrido? Bem, estamos nos aproximando de um período em que poderemos observar isso de uma forma mais intensa: o carnaval! Vamos conhecer um pouco dessa festa: Essa festa surgiu com a implantação da Quaresma (quarenta dias de jejum). A Quarta feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma, e o carnaval seria a celebração de todos aqueles prazeres que precisariam ser deixados de lado no período da Quaresma (uma espécie de despedida saudosa desses prazeres). A palavra "carnaval" vem da expressão "carnis valles", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres. Eu convido, então, os filhos de Deus para pensarem: “Será que isso é para mim?”. Não somos desse mundo, como Jesus disse, portanto não devemos participar dessa festa. Jesus nunca se engana, como dissemos, mas quando agimos como os filhos do mundo estamos indo contra o que Jesus disse. Estamos fazendo-o mentiroso. Antes de celebrarmos a qualquer festa voltada aos prazeres da carne (e não apenas o carnaval) devemos pensar: Será que devo agir de forma a fazer de Jesus um mentiroso? Reflita.