14 de junho de 2012

A igreja


Alguém certa vez disse que a igreja se parece com a arca de Noé: só se aguenta o cheiro do lado de dentro por causa do dilúvio do lado de fora. Eu vejo muita lógica nesse pensamento, mas não consigo gostar dele. Sei que realmente não somos, enquanto igreja, algo que podemos classificar como perfeito, mas sei que nenhuma outra entidade, nenhum outro órgão, nenhuma outra sociedade, nenhum outro ajuntamento de pessoas ou qualquer coisa semelhante conseguirá se aproximar tanto da perfeição como a própria igreja. Digo isso por 3 motivos:
1) Porque “próximos da perfeição” pode ser interpretado como “próximo daquEle que é perfeito”, e nesse quesito ninguém ganha desse ajuntamento de pessoas que leva o título de igreja. Ninguém consegue estar tão perto (ou próximos) de Deus quanto o coletivo de Seus filhos.
2) Além disso, “próximos da perfeição” também tem a ver com a perfeição individual, ou seja, com o “sermos perfeitos”. Realmente não somos perfeitos, mas nenhum outro grupo caminha tão destemidamente rumo à perfeição quanto o povo de Deus. Para a igreja, buscar a perfeição é um ato de obediência, afinal, o próprio idealizador da igreja nos deu essa ordem: “Sede santos porque Eu sou Santo” (Lv 20:7 e 1 Pe 1:16).
3) Por último. Ninguém está tão próximo da perfeição quanto a igreja porque é justamente nela que se encontra o grupo e pessoas que já teve sua lista de pecados (ou imperfeições) perdoada, redimida, cravada na cruz. Quer maior perfeição do que isso?!
Nessa hora me lembro das palavras do alemão Martinho Lutero, que dizia: “sei que não sou quem eu deveria ser, mas sei também que, graças a Deus, já não sou mais quem eu era.” E você, já experimentou dessa proximidade? Então venha à nossa igreja.
Você é meu convidado.
Rev. Luiz Henrique Cabral

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