2 de março de 2011


O piquenique das tartarugas

Algumas coisas de nossa infância ficam marcadas para sempre e moldam nossos gostos e valores. No meu caso, por exemplo, por ter uma mãe que tinha o hábito de, antes de dormir, sentar conosco no quarto para contar fábulas, histórias e estórias que nos conduzem à reflexão, cresci valorizando muito os ensinamentos que esses contos nos proporcionam. Pensando nisso, resolvi compartilhar com os irmãos uma dessas estórias que nos apresentam preciosos ensinamentos. É a estória do piquenique das tartarugas.
Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique. As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio. Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova (por ser a mais rápida) para voltar em casa e pegar o sal. A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou, mas acabou por concordar em ir, com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.
Três anos se passaram...... Seis anos.........e a pequenina não tinha retornado.
Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche. Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.
Moral da história: algumas vezes em nossa vida desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.
Pensando nisso, vivamos nossa vida e deixemos de nos preocupar com o que é trabalho ou função do outro.

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Coríntios 10:31)