5 de novembro de 2011

UMA REFORMA GERAL


“torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.”
I Timóteo 4:12
No último dia 31 de outubro foi comemorado o dia da Reforma Protestante. 494 anos atrás um homem piedoso olhou para a igreja e não gostou do que viu. Percebeu que Deus não era prioridade, que a fé não era o que movia a todos e que a Bíblia não era amada. Por isso esse homem (o alemão Martinho Lutero) empreendeu uma reforma na igreja para reconduzir a humanidade a Deus.
Hoje em dia comemoramos essa reforma, mas, igualmente a Lutero, precisamos olhar para a igreja de hoje e ver onde estão os pontos carentes de reforma; onde as paredes da oração estão esburacadas; onde os alicerces da fé são pouco profundos; onde as portas de nossos corações estão tortas demais para que Deus possa entrar por elas. O texto do topo dessa página apresenta quatro cômodos que precisam de uma reforma urgente no prédio de nossas vidas:
• “a Palavra” – Nosso caminhar com Deus é aperfeiçoado pelo contato diário com a Palavra da Verdade.
• “o procedimento, ... a pureza” – Deus nos chama para uma tarefa onde o testemunho grita mais alto do que a própria voz, e o proceder com pureza nesse caso faz toda a diferença.
• “o amor” – Quem não ama não conhece a Deus, é o que nos diz o Apóstolo João. O cristão precisa ser pautado e guiado por esse amor.
• “a fé” – Uma fé que não conduz a uma transformação de vida é uma fé inerte, morta, vazia. Fé verdadeira é fé em ação.
Olhe para o prédio de sua vida, encontre os pontos carentes de reformas e seja um eterno “pedreiro” a serviço do “Mestre de obras”.


Pr. Luiz Henrique Cabral

24 de outubro de 2011

Eu creio em Deus!

“Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.”
Tiago 2:19

“EU CREIO EM DEUS!” Essa frase pode ser encontrada na boca de 19 em cada 20 brasileiros. Talvez isso nos leve a imaginar que uma boa parcela destes irá para o céu após a morte.
Será mesmo?
A Bíblia nos diz que “estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” (Mateus 7:14), ou seja, poucos são os que serão salvos. Mas se a maioria das pessoas crê em Deus e a minoria será salva, então crer em Deus não se mostra suficiente. Ao menos não com essa fé que é declarada por muitos.
O texto que abre essa pastoral, extraído da carta de Tiago, nos diz que “até os demônios crêem”, portanto crer não basta. Aliás, o texto diz que os demônios crêem e tremem (ou seja, têm medo de Deus e reconhecem Seu poder). Isso faz com que muitos brasileiros não consigam ter fé nem mesmo como os demônios, já que grande parcela da sociedade diz que crê em Deus, mas vive como se não tivesse temor nenhum por Ele.
Surge, então, a dúvida que precisa estar no coração e na mente de cada um: “a que parcela EU pertenço?”.
Saiba que ateu não é apenas quem diz que não crê. Esses são os ateus de voz. Há também os ateus de fato, que são aqueles que, apesar de declararem que crêem em Deus, vivem como se não cressem, pois não se importam com as ordenança dEle. Isso muda toda a questão.
Depois de tudo isso, será que você ainda tem certeza que pode dizer “EU CREIO EM DEUS!”?
Pene nisso.

Pr. Luiz Henrique Cabral

6 de outubro de 2011

Se Deus é...

O Pr. Paulo Andreussi, Pastor da Igreja Presbiteriana Nova Aliança, de Maringá, Capelão do CESUMAR/Colégio Objetivo e professor de Teologia, escreve constantemente para o boletim de nossa igreja.
Recentemente um de seus textos rendeu muitos elogios entre os membros de nossa igreja, e decidi por postá-lo aqui para todos os leitores.

Um abraço e boa leitura.

Pr. Luiz Henrique Cabral


Se Deus é...


Se Deus é SÁBIO, então preciso dEle na minha ignorância;
Se Deus é BOM, então em Suas mãos estarei seguro;
Se Deus é JUSTO, então entregarei a Ele as injustiças por mim sofridas;
Se Deus é AUTO-EXISTENTE, não precisa de mim, mas eu preciso dEle;
Se Deus é IMUTÁVEL, então a minha fé pode descansar em Seu Ser;
Se Deus é ONIPRESENTE, então não preciso fazer peregrinações para locais “santos” para encontrá-Lo;
Se Deus possui PRESCIÊNCIA, então eu sei que Ele me amou antes da fundação do mundo;
Se Deus é SOBERANO, então nada pode pegá-lo de surpresa, até mesmo as piores calamidades;
Se Deus é SANTO, então preciso buscar a santidade;
Se Deus se IRA, então preciso entender que não posso pecar contra Ele;
Se Deus é ONIPOTENTE, então porque me preocupo com os meus problemas mais do que deveria?;
Se Deus é ONISCIENTE, então não posso enganá-Lo em momento algum;
Se Deus é AMOR, então posso crer em seu perdão;
Se Deus é MISERICÓRDIA, então eu sei que, embora exista o inferno, ele não é para mim;
Se Deus é PACIENTE, então sabe qual o melhor momento para agir.

A BÍBLIA E O CELULAR


“Guardo a tua palavra no coração para não pecar contra ti”
(Sl 119:11 – NTLH).
Há poucos domingos atrás, no culto da noite, meditamos nesse texto acima sobre a importância de guardarmos a melhor coisa (a Palavra de Deus) no melhor lugar (no coração) com o melhor dos objetivos (para não pecarmos contra Deus). Depois disso me lembrei de um texto que recebi por e-mail e que tem tudo a ver com aquela mensagem.
Leiam e reflitam.
Deus nos abençoe a todos
Pr. Luiz Henrique Cabral

A Bíblia e o Celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecêssemos em casa, no escritório?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa: ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela pega em qualquer lugar, não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

25 de agosto de 2011

QUANDO SE ORA ERRADAMENTE

Algumas vezes ora-se não só em vão, mas também errado. Vejamos o exemplo: Israel fora derrotado em Ai e “Josué rasgou suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a Arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre a sua cabeça” (Josué 7:6).
De acordo com a nossa atual filosofia de reavivamento, isso era o que deveria ser feito e, uma vez que isso se fizesse continuamente, é certo que convenceria a Deus e Ele acabaria concedendo a bênção. Mas “disse o SENHOR a Josué: Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara... Dispõe-te e santifica o povo e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: ... aos vossos inimigos não podereis resistir, enquanto não eliminardes do vosso meio as coisas condenadas” (Josué 7:10-13).
Pedir que bênçãos caiam sobre um povo desobediente é desperdiçar tempo e energia. Certa vez o SENHOR pela boca do profeta Isaías disse palavras que aclaram este assunto de uma vez por todas.
“10 Ouvi a palavra do SENHOR, vós, príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei do nosso Deus, vós, povo de Gomorra. 11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. 12 Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? 13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. 14 As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. 15 Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. 16 Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. 17 Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. 18 Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. 19 Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. 20 Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse.”
Os rogos, pedindo reavivamento, sé serão ouvidos quando acompanhados de uma radical emenda ou reforma de vida; nunca antes. Reuniões de oração que atravessam a noite, mas que não são precedidas de verdadeiro arrependimento só servem para desagradar a Deus. “O obedecer é melhor do que o sacrificar” (I Sm 15:22)
Urge voltarmos ao verdadeiro cristianismo com prática real de vida. Separação, obediência, humildade, naturalidade, seriedade, autodomínio, modéstia, longanimidade: tudo isso precisa fazer parte do viver cotidiano normal de quem se diz discípulo de Jesus. Precisamos purificar o tempo, tirando os mercenários e os cambistas, e ficarmos sob a autoridade do SENHOR ressurreto. Daí, sim, poderemos orar em plena confiança, e aguardar o verdadeiro reavivamento que certo virá.
A. W. Tozer
Extraído e adaptado da Revista da UPH, ano XIV, nº 54, 3º trimestre, pg. 4.

11 de agosto de 2011

Deus teve um único filho, e fez dele um missionário


“...Porque ai de mim se não pregar o Evangelho!” (I Coríntios 9:16)

O Pastor Elizeu de Lima certa vez contou uma lenda sobre uma conversa entre um mamoeiro e uma andorinha. O mamoeiro olhava para seus belos frutos, todos cheios de uma polpa suculenta, e dizia:

- Sinceramente, dona Andorinha, não sei como a senhora consegue viver sob o fardo de nunca conseguir produzir um mamãozinho sequer. Veja os meus, como são vistosos! Como a senhora agüenta essa vida infrutífera?
- Sinceramente, senhor mamoeiro – Respondeu a Andorinha – Eu é que não entendo como o senhor agüenta ficar plantado aí todo o tempo, sem poder contemplar a linda vista que se tem lá de cima... sem conseguir viajar para países distantes. Apenas dando os seus mamões.

O Pastor termina a estória dizendo que enquanto a Andorinha se realiza voando, o mamoeiro se realiza frutificando, e isso pelo simples fato de que ambos estão cumprindo as tarefas para as quais foram criados.
E você, para que foi feito(a)? O que será que Deus tinha em mente quando nos fez a todos nós? Vamos lembrar de Gênesis 2:15, que diz que “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” A partir de então percebemos que não fomos criados para buscar nossos próprios interesses, mas sim, para cuidarmos das coisas que são concernentes ao Reino de Deus.
A frase usada como título dessa mensagem ficou por muito tempo pregada na porta da minha geladeira, na intenção de mostrar a todos em casa o motivo pelo qual eu estava indo para o campo missionário.
Deus nos criou para Ele. Somos feitos para servi-lO. Qualquer outra vida diferente disso resultará em frustração.
Dedique-se a Ele e comprove.

Pr. Luiz Henrique Cabral

21 de junho de 2011

É o amor que sustenta o casamento ou o casamento que sustenta o amor?


“O amor jamais acaba” (I Coríntios 13:8A)

Nossa igreja, a 4ª IPB de Maringá, se tornou "mãe" no último dia das mães. Nasceu, em 08 de maio de 2011, a Congregação Presbiteriana Nova Aliança (o nome não é definitivo, mas já está sendo usado pelos membros da congregação). À frente desse lindo trabalho está um homem de Deus, o pastor Francisco de Paulo Andreussi, que é professor de Teologia e Capelão no CESUMAR (Centro Universitário de Maringá).
O pastor Andreussi possui um ministério muito eficiente e frutífero focado em casais e famílias, e uma de suas mensagens colocadas no boletim de nossa igreja segue transcrita logo abaixo.
Boa leitura.

Temos um falso conceito de amor, não é o amor que sustenta o casamento, mas é o casamento que sustenta o amor. É comum as pessoas se separarem, dizendo, “não amo mais”. Nossa cultura é fortemente influenciada pela televisão e cinema, os filmes e novelas conceituam o amor como apenas um sentimento, volúvel e temporal. As pessoas se apaixonam e deixam de amar com a mesma velocidade, sem medir as conseqüências, o problema é que nas classes mais abastadas os danos são camuflados, mas nas bases da pirâmide social, os danos são escancarados, com implicações psicológicas, sociais e espirituais. Na verdade é preciso uma reflexão mais profunda e bíblica do amor, é preciso ver o amor como compromisso, responsabilidade e doação.
Há um conceito bíblico acerca do amor, e quero encerrar esse texto com ele: “O amor é paciente, é benigno, não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (I Coríntios 13:4-8 ).
Paulo Andreussi / Capenalina Universitária do Cesumar

1 de junho de 2011

HOMOFOBIA, NÃO! HOMODIAFONIA.


13 de Maio de 2011 - Autor: Marcelo Gomes

Por favor, não assuste. Sei que a palavra é estranha. Na verdade, trata-se de um neologismo. Eu mesmo o criei (ao menos, sua digitação nos sítios de busca não acusa qualquer resultado). Estava incomodado com o monopólio da outra. Do jeito que vai o debate, parece que o mundo divide-se entre homossexuais e simpatizantes, de um lado, e homofóbicos, de outro. Não concordo.

Homofobia, do grego "homo" (igual) e "fobia" (medo), significa, literalmente, "aversão, medo ou ódio em relação ao homossexual". Dito assim, não me considero homofóbico. Não tenho medo, apenas discordo da opção e de sua pretensa legitimidade. Foi como cheguei a Homodiafonia, do grego "homo" (igual) e "diafonia" (dois sons distintos, dissonância, discordância). Significa, literalmente, discordância da opção homossexual. Meu caso. Explico:

1. Como cristão, que reconhece as Sagradas Escrituras como regra única de fé e prática, entendo que devo concordar com o apóstolo Paulo quando sugere que o homossexualismo é pecado e consequência do distanciamento do ser humano em relação a Deus: "por causa disso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram as relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão" (Romanos 1:26-27).

2. Como cristão, criacionista, isto é, que reconhece na origem do universo a decisão criativa e intencional de Deus, entendo que homens e mulheres foram feitos para um propósito supremo que envolve suas histórias, raças e gênero. Não posso aceitar que um homem, cuja constituição física não lhe faculta o pleno relacionamento com outro homem, ou que uma mulher, para quem ocorre o mesmo, defendam sua opção homossexual como natural. É uma escolha antinatural, que não resulta dos apelos do organismo (o qual não a acompanha) nem de qualquer confissão de fé que apresente um Deus pessoal e soberano (pois pressupõe o acaso ou um tipo de equívoco inicial).

3. Contudo, como cristão, que reconhece a fé como dádiva e a conversão como obra do Espírito, entendo também que as verdades bíblicas e suas implicações práticas não são impositivas, mas um convite à vida em abundância que Deus mesmo concede por sua graça. "Se alguém quiser vir após mim..." - disse Jesus. A igreja não deve se esforçar para obrigar o mundo a viver de acordo com suas convicções (equívoco da cristandade medieval que só produziu guerras e ódio), mas conquistá-lo com amor e testemunho vivo, para que todos vejam como vale a pena andar com Cristo e obedecer aos seus mandamentos. "Não é por força nem por violência..."

4. Como cristão, ainda, que reconhece o direito à vida e à liberdade, desde que não interfira na liberdade alheia, anulando-a, entendo que todo preconceito, discriminação ou perseguição refletem um espírito antibíblico e demoníaco, gerador de contendas e conflitos. Não concordo que a Igreja deva tentar negar aos homossexuais o direito à cidadania e aos acessos comuns a todos, mas também não admito que sua pregação e estilo de vida sejam violentados em nome de uma pseudo-tolerância, uma vez que mostra-se tolerante unicamente com um dos lados interessados. Quero viver numa sociedade onde homossexuais tenham direito de viver como bem entendem e que a Igreja tenha direito de pregar contra todos que vivem como bem entendem, desprezando, assim, a vontade de Deus.

5. Como cristão, que reconhece o poder de Deus para transformar o indivíduo e a coletividade, entendo que tenho o direito de incentivar e apoiar todo homossexual que, rendendo-se aos desafios do Evangelho, assuma que é possível e necessário renunciar a si mesmo e à prática do homossexualismo. Não direi que é doença, nem demônio, nem safadeza (pois, na esmagadora maioria dos casos, não é nada disso), mas que é uma opção contrária àquela que nos propõem as Escrituras, assim como a poligamia, a pornografia, a prostituição, a atividade sexual antes do casamento e tantas outras questões não morais (socialmente, falando), mas espirituais, isto é, que reconhecemos e assumimos como artigos de fé. Um homossexual convertido pode tanto desenvolver uma dinâmica relacional heterossexual quanto tornar-se celibatário por amor a Deus. Tudo é possível ao que crê!

6. Como cristão, que confessa que Deus é amor, sou radicalmente contrário a toda forma de violência contra homossexuais ou quaisquer outros grupos minoritários, incompreendidos ou, simplesmente, diferentes.

7. Enfim, como cristão, que aprendeu com Jesus que piores que aqueles que a religião identifica como impuros e perdidos são aqueles que, religiosos, perderam a capacidade de ouvir a Deus e amar o próximo, digo que nenhum homofóbico, ou racista, ou idólatra, ou avarento, ou arrogante... pode ser um cidadão legítimo do Reino de Deus. Vamos cuidar das traves em nossos olhos antes de apontarmos os ciscos nos olhos alheios.

Por tudo isso, considero-me homodiáfono. Respeito os homossexuais em sua individualidade e sei que há muitos cuja postura e caráter envergonhariam muitos religiosos. No entanto, devo discordar de sua opção e convidá-los ao arrependimento e à autonegação a que tento me submeter diariamente, ainda que nem sempre com sucesso. Deus nos ajudará, ainda que nos faltem a força, os recursos e até as palavras...

26 de maio de 2011

Deus é Suficiente


“Aos Seus amados Ele o dá enquanto dormem” (Salmo 127:2)

Eu já tive muitas dificuldades para entender exatamente o que o texto acima queria dizer, e na verdade acredito que ainda não estou plenamente inteirado do seu significado. Mas uma coisa é certa. Hoje entendo que o texto trata de algo que não aparece em momento nenhum escrito neste salmo. O texto fala de CONFIANÇA!
Isso mesmo. Por mais que ele seja largamente usado para ministrar sobre o tema da vitória contra a ansiedade, sobre a idéia de que Deus é necessário em minha vida para que tudo me vá bem ou ainda sobre a proposta de uma vida voltada mais para Deus do que para o trabalho, o fato incontestável é que o assunto em pauta é a confiança.
Eu preciso confiar em Deus para poder descansar, e aos que confiam (e, portanto, conseguem descansar) Deus se manifesta através de um cuidado muito maior do que aquele que nós mesmos teríamos por nossas vidas, nossos bens ou nossos queridos.
Deus é suficiente! Quem entende isso pode até contratar seguranças, instalar cercas elétricas e fazer seguro, chamar engenheiros, firmar a casa na rocha ou instalar profundos e sólidos alicerces, mas ainda assim entende que nada disso será útil se “Deus não edificar a casa” ou se “Deus não guardar a cidade”, como diz o versículo 1 desse mesmo salmo.
Deus é suficiente! Aprenda essa realidade e então você conseguirá dormir tranqüilo, crendo que “aos Seus amados Deus dá enquanto dor-mem”.
Bom sono!

Pr. Luiz Henrique

5 de maio de 2011

O amor no lar (1ª mensagem)


“O amor é paciente...” I Coríntios 13:4a

Uma das coisas que jamais deixarão de me impressionar é como meus irmãos, em especial o mais velho, conheciam o caminho que precisavam trilhar para me irritar. Por isso minha mãe, por muito tempo, teve dificuldades em nos manter apaziguados.
O Apóstolo Paulo, quando escreve aos crentes da igreja de Corinto, ensina, logo de cara, que o amor é paciente. “Isso porque ele não tinha um irmão como o meu!”, era o que eu pensava. Mas a realidade é que minha falta de paciência para com meu irmão indicava minha dificuldade em amar.
O Mês de maio é o ‘Mês da Família Presbiteriana’, por isso ao longo de todo o mês vamos falar, aqui nesse espaço, sobre a família, e a PACIÊNCIA tem sido um item raro em nossas famílias. Quanto mais próximo alguém é de nós mais esforço precisa ser despendido de nossa parte para que tenhamos paciência. Isso indica nossas dificuldades em cultivarmos o amor, pois, segundo Paulo, quem ama é paciente com a pessoa amada.
O que espero é que façamos, ao longo de nossas vidas (em especial esse mês) uma análise de quanto temos amado, e para isso convido a todos e todas a olharmos para os indicativos do amor, sendo o primeiro deles a paciência (segundo Paulo).
Procure avaliar seu grau de amor pelos de sua casa através da paciência que você tem tido com cada um deles. Procure avaliar e corrigir aquilo que estiver carente de ajustes. Deus se agrada de corações que entendem que são falhos e que se dispõem a mudar. Peça, então, que Deus o (a) ajude nessa tarefa árdua mas extremamente recompensadora.
Que cultivemos a paciência dentro de casa e que Deus nos ensine a solidificarmos nossas relações familiares.
Amém.
Pr. Luiz Henrique Cabral

24 de abril de 2011

A última mensagem de páscoa


“Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR.” (Êxodo 12:12)

Esse foi o aviso que Deus deu a Moisés. Deus lhe tinha dito que deixariam o Egito e a escravidão. O sangue nas portas das casas dos israelitas seria a proteção dos que fizessem parte do povo de Deus. Os egípcios sofreriam a ira. Daquele em dia em diante o povo jamais seria escravo dos egípcios. E é por isso que páscoa é a passagem da morte e escravidão para uma vida de alegrias na liberdade de Cristo.
Quantos ovos de chocolate já comemos? Quanto dinheiro já gastamos com decoração, doces e comidas especiais? Quantas viagem já fizemos no feriado da Semana Santa? Agora me diga, sinceramente: Quantas vezes nós passamos a páscoa nos preocupando unicamente em celebrara liberdade que Cristo conquistou para nós? Quantas vezes deixamos o mundo seguir o curso fútil de seu comércio e comemorações “não-se-sabe-a-que” e nos ocupamos unicamente em louvar a Deus por este plano maravilhoso de redenção e vida?
Eis então o convite: Deixe todos os pensamentos, todas as imagens, todas as comemorações seculares e envolva-se com aquEle que criou a páscoa, e que é o verdadeiro sentido e significado da páscoa: Jesus! Você pode até argumentar que a páscoa está no final, que agora “só no ano que vem”, mas o fato é que ainda há tempo. Deus merece receber louvores pelo plano da redenção todos os dias, e não só na Semana Santa.
Louve a Deus pelo que fez por nós.
Louve a Deus pela páscoa de Cristo Jesus.

Amém.
Pr. Luiz Henrique Cabral

15 de abril de 2011

O centro da páscoa

A páscoa é uma festa lembrada por muitos, pena que nem sempre pelos motivos certos. Aliás, a maioria das pessoas nem sabe quais são os motivos certos. Quando se fala de festa cristã lembramos logo do natal. Mas e a páscoa? Ah! Sim. Páscoa é a festa mais doce do ano, por causa dos chocolates, onde o coelho é o personagem principal e onde escondemos ovos de chocolate para as crianças acharem!
Mas, e Jesus? O que Ele tem a ver com a páscoa? Onde Ele fica em tudo isso?
Páscoa, na verdade, é a celebração da liberdade de um povo: o povo de Deus. A primeira páscoa foi celebrada por ordem de Deus, na noite em que o anjo da morte desceu ao Egito e matou todos os primogênitos que não estivessem protegidos pelo sangue do cordeiro em suas portas.
Na verdade essa festa foi criada por Deus na intenção de nos ensinar que um dia viria um libertador, não um simples humano, mas o próprio Filho de Deus, para nos libertar não da escravidão terrena, mas da escravidão do pecado, e para nos fazer entrar não em uma nova terra na qual habitaríamos até a morte, mas para nos introduzir em uma terra em que jamais veremos a morte. Por isso é que a páscoa é a festa mais importante para o cristianismo, porque ela celebra nossa nova vida em Cristo, livres do pecado e da morte eterna.
Não se engane, o diabo quer que deixemos de nos lembrar de tudo isso, e para isso ele usa doces, meigas e demoníacas estratégias, tais como lindos coelhos brancos e deliciosos ovos de chocolate.
Jamais se esqueça de que o centro da páscoa é Jesus.
A páscoa é Jesus.
Pr. Luiz Henrique

9 de abril de 2011

Escândalo e morte no Rio de Janeiro

"porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos." Mateus 24:24

O mundo inteiro parou para observar os noticiários da quinta feira, 07 de abril de 2011, quando um rapaz armado entrou em uma escola carioca e alvejou 29 alunos que tinham entre 12 e 14 anos. Foi um choque! Foi um escândalo. Todos os jornais falavam disso. Muitos, apenas disso.
Muitas coisas ainda chocam, ainda nos são escandalosas, ainda chamam a atenção por serem muito diferentes daquilo que consideramos normal. Ainda bem! E ainda bem que o caso dessa quinta feira, no Rio, ninguém achou normal.
Mas o preocupante não é quando surgem os escândalos. O real problema é quando não nos escandalizamos com aquilo que está errado, quando achamos normal algo que Deus condena, quando consentimos com uma prática ou com um ensinamento que não está de acordo com a Bíblia. E o diabo age assim, colocando diante de nós situações que apesar de erradas ou pecaminosas não são consideradas escandalosas. É assim que ele introduz os falsos profetas e os falsos ensinos no mundo. Quando deseja desviar da fé um grupo de leais seguidores de Jesus Cristo, ele apresenta uma mentira disfarçada de verdade, um engano maquiado, uma armadilha camuflada.
Esse é o real desafio do cristão: manter-se bem instruído na Palavra para que seja capaz de identificar o menor traço de sujeira, o mínimo sinal de falsidade ou mesmo um leve cheiro de enxofre infernal em qualquer ensino ou prática.
Que todos vivamos esse desafio para que não sejamos enganados pelo inimigo de nossas almas.
Deus nos abençoe e nos instrua a todos.

2 de março de 2011


O piquenique das tartarugas

Algumas coisas de nossa infância ficam marcadas para sempre e moldam nossos gostos e valores. No meu caso, por exemplo, por ter uma mãe que tinha o hábito de, antes de dormir, sentar conosco no quarto para contar fábulas, histórias e estórias que nos conduzem à reflexão, cresci valorizando muito os ensinamentos que esses contos nos proporcionam. Pensando nisso, resolvi compartilhar com os irmãos uma dessas estórias que nos apresentam preciosos ensinamentos. É a estória do piquenique das tartarugas.
Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique. As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio. Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova (por ser a mais rápida) para voltar em casa e pegar o sal. A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou, mas acabou por concordar em ir, com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.
Três anos se passaram...... Seis anos.........e a pequenina não tinha retornado.
Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche. Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal.
Moral da história: algumas vezes em nossa vida desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.
Pensando nisso, vivamos nossa vida e deixemos de nos preocupar com o que é trabalho ou função do outro.

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Coríntios 10:31)